30/09/2010

Estratégias perfeitas



“Aquele que sabe que não existe derrota jamais será derrotado.” Esse é um dos ensinamentos do livro “O Tao da Guerra” (Editora Saraiva, 2010), organizado e co-mentado pelo psicólogo Wagner Cunha. A obra traz ideias e estratégias para conquistar equipes e concorrentes. O conteúdo é composto por pergaminhos guardados por mais de 300 anos que estavam abrigados em uma caverna e foram encontrados por um padre, que os traduziu do chinês para francês. Segundo o escritor, mesmo com o passar dos anos, os ensinamentos são eficazes, pois descrevem o que um homem precisa para liderar. A história do livro aborda a trajetória do general chinês Er-Hu, um pacifista do século 4 a.C. que comandou o exército da dinastia chinesa Zhao. “Ele era um líder respeitado por seus soldados, seus inimigos e seu rei”, enfatiza. Uma guerra é como um jogo de xadrez: precisa ter estratégia.

Relação com o trabalho
“Os ensinamentos do livro são ricos e podem ser aplicados no trabalho em equipe”, destaca Wagner. Segundo ele, toda sabedoria segue um princípio. Lucros e metas estão sutilmente ligados, sem necessariamente serem prioridade de quem os segue. “O foco é o trabalho com excelência. O resultado, automaticamente, é o sucesso”, ensina. Os textos parecem feitos sob encomenda para uma época em que se discute o novo papel das lideranças e as novas estruturas nas empresas.

“O general deve estar à frente da cavalaria. Ele é a força do exército que o acompanha. Seu exemplo revigora a força e a vitalidade dos homens”, diz outro trecho do livro. Tratar de concorrentes e inimigos envolve respeito, planejamento, serenidade e auto-confiança. Er-Hu, autor dos pergaminhos, não vê o inimigo como alguém que deve ser eliminado, mas dominado com estratégias bem planejadas.

Entrevista concedida para a Santo de Casa

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