18/07/2010

Minha vida com os cães


Logo que o filme Marley & eu foi lançado no cinema pensei em assistir. Desisti! Sempre que fico interessada em um livro, opto em não ver o filme. Prefiro curtir a história página por página. Pensando, analisando, sonhando, rindo ou chorando. E nesse livro foi bem assim. Sentimentos misturados, compreendidos e compartilhados. Só quem tem uma vida com cães, sabe como é.

Sempre quis ter um cachorro de estimação, mas meus pais nunca permitiram. Após vários anos de insistência, finalmente o Balú entrou nas nossas vidas. Um animal de raça indecifrável. Nessa época eu já estava com 15 anos. Ele é uma espécie de Marley, pois é desajeitado, brincalhão e desobediente. Balú é uma constante preocupação. Como o Marley, ele já deu diversos prejuízos e muitas dores de cabeça. Ele é uma criança aos 12 anos, idade em que os cães são praticamente idosos.

Foi impossível ler o livro e não pensar no cão que tenho em casa. Na verdade, hoje já são dois. Quando o Balú foi pai, em mais uma mistura de raças, a Negrinha veio colaborar com a alegria da casa. Como uma boa “dama”, ela é educada, obediente e comportada. Nem parece filha do Balú.

Pensando em tudo isso, nas preocupações e alegrias, me deparei entristecida no final do livro. Assim como os humanos, os animais também se vão e temos que aceitar isso. Como reagirei? O importante é que a lista dos bons momentos sobrepõe os gastos ao longo da vida.

Inspirada no livro resolvi compartilhar a guarda de um amável labrador preto, o Zig. Ele é o Marley escrito nas características psicológicas. Espero que ele seja fiel, amigo e companheiro como o grande labrador amarelo foi para John Grogan, autor do livro.

Adoradores de cachorros, principalmente dos labradores, leiam Marley & eu. O livro é uma gostosa história de amor pelos animais, de superação, parceria e traz um significado todo especial sobre a amizade.

Foto: Zig e eu quando ele estava com menos de 70 dias

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